Taubaté recebeu hoje a visita do CONDEPHAAT

Taubaté recebeu hoje a visita do CONDEPHAAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico.
Não sabemos absolutamente nada sobre essa inesperada visita, se voce souber comente.
E fica registrada mais uma vez nossa preocupação.

Vereador Mario Ortiz preocupado com o Patrimonio de Taubaté


Ve

Jornal O Vale 31/08/2010 terça-feira



Obra amplia área verde na praça Santa Terezinha.
Prefeitura e ONG negociam ajuste no projeto para garantir mais árvores na área central de Taubaté.
Praça Santa Teresinha

Cartão Postal?









Mais uma copa do mundo. Camisetas ao vento... Tudo muito lindo, verde e amarelo. Porém... precisa e pode usar o tronco das árvores para expor o produto da venda? Parece que existe uma lei proibindo este tipo de coisa.... tanto para poluição visual como para proteger as nossas árvores...







A Praça Santa Teresinha é patrimônio tombado, um lugar agradável e com muito, muito verde para toda a população usufruir, mas.....













Precisa sujar e poluir tanto????





















Cadê a fiscalização da Prefeitura?

Cadê a civilidade do povo?

Villa Santo Aleixo

Alerta do Grupo Cultural "Preserva Taubaté” sobre as péssimas condições do prédio histórico




Manifestantes colocam a faixa na grade da Vila Santo Aleixo


É como se o próprio prédio pedisse socorro!!!!!









As pessoas passam, observam, param e aderem ao movimento:


subscrevem o abaixo assinado













Os integrantes do " Preserva Taubaté" recolhem assinaturas na Praça Santa Teresinha















O movimento foi um sucesso: mais de 2.500 pessoas assinaram o documento que solicita ao Juiz de Direito da Vara da Fazenda de Taubaté prioridade na Ação Civil Pública nº 1186/2009, em tramite na cidade de Taubaté, que versa sobre o restauro, preservação e uso cultural da Villa Santo Aleixo.



Nos dias subsequentes ao movimento do "Preserva Taubaté", a Prefeitura mandou limpar o mato do jardim e quintal e também, começou a fazer obras de reparo na alvenaria do prédio. Acharíamos a atitude louvável, se não fosse um enorme porém... a Prefeitura não está seguindo um projeto de restauro.

Estamos aguardando uma atitude mais profissional da Prefeitura de Taubaté.







Abaixo Assinado pela preservação e restauração da Villa Santo Aleixo.

Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Taubaté – S.P.



Nós, cidadãos taubateanos que lutamos pela preservação do Patrimônio Histórico e Cultural do Município, em especial, pela restauração da Vila Santo Aleixo, rogamos que o Poder Judiciário imprima processamento prioritário à Ação Civil Pública nº 1.186/2009, em trâmite perante a Vara da Fazenda Pública de Taubaté, ajuizada pela Defensoria Pública do Estado, a pedido dos movimentos sociais, visando o restauro e preservação desse relevante marco arquitetônico e histórico, que se encontra em avançado estado de degradação, ameaçando ruir em função da omissão da Administração Municipal em cumprir seu papel de tutor social dos marcos históricos do município. A Vila Santo Aleixo necessita de ações públicas efetivas! Por isso, subscrevemos o presente ABAIXO ASSINADO:



NOME__________________________________________RG. ____________________



Apóie a causa do Preserva Taubaté. Escreva seu nome e RG nos comentários desse post.


Veja um pequeno histórico da Villa Santo Aleixo




Situada na Praça Santa Teresinha, a Villa Santo Aleixo permanece há mais de um século, mantendo sua serenidade, sobressaindo-se altaneira, envolta em verde, ainda hoje, exuberante, sobre uma selva de pedra.

A Villa Santo Aleixo, nascida Chalé Lopes Chaves, foi construída em fins do Século XIX, para servir de residência ao eminente senador paulista Joaquim Lopes Chaves, que atuou política e administrativamente em todo o Vale do Paraíba e São Paulo, tendo sido um dos responsáveis pela construção do primeiro Grupo Escolar de Taubaté, que leva o seu nome.
O Dr. Lopes Chaves e sua família residiram, no chalé, por vinte anos, até a mudança para a cidade de São Paulo. A casa, então, foi cedida, por laços de família, ao promotor Antonio Pereira da Silva Barros, também figura expoente da política paulista. Por volta de 1909, com a morte do Dr. Lopes Chaves, a casa passou a pertencer à família do Coronel Marcondes de Mattos e, em 1919, com o falecimento do Coronel, a posse total do imóvel passou para o casal Pereira da Silva Barros.

Em 1920, o Chalé Lopes Chaves foi adquirido pela Mitra Arquiepiscopal do Rio de Janeiro, para servir como residência de verão de Dom Joaquim Cavalcanti de Albuquerque Arcoverde, primeiro cardeal brasileiro e latino-americano. Um dos fatores determinantes para a escolha da cidade de Taubaté, como sua residência de verão, foi a efervescência política da região causada pela presença de inúmeros membros do clero taubateano que atuavam, na província, provavelmente, devido à sua localização próxima da Basílica de Aparecida, bem como a grande amizade com os monsenhores, Antônio Nascimento e Castro e José Valois de Castro, cuja casa já freqüentava em Taubaté desde 1906.

O cardeal Arcoverde foi um apaixonado pelo Chalé ao qual deu o nome de Villa Santo Aleixo, em homenagem ao santo de sua devoção e ao seu título cardinalista. Dedicou ao casarão o seu estimado recanto, imensa atenção e carinho, decorando-o com requinte condizente com o nível arquitetônico do edifício.

Em função da precariedade de sua saúde, teve de se retirar, definitivamente, para o Rio de Janeiro, em 1930, quando a propriedade passou às mãos do médico José Luís Cembranelli, ilustre taubateano, que se tornaria prócer da pesquisa da cura do câncer, reconhecido mundialmente.

Em 1931, a casa foi adquirida pela família de Jorge José Nader que cuidou, preservou e, com ela, permaneceu até 1996, quando a vendeu à UNITAU, que ali estabeleceu, por pouco tempo, a Fundação Musical da Universidade.

De estilo denominado Ecletismo, a Villa Santo Aleixo é um raro exemplar da arquitetura semi-rural, traduzindo em sua existência toda a história de uma sociedade baseada, na riqueza, provinda da fase cafeeira, com todas as modificações que a nascente tecnologia da época foi capaz de apresentar.

Hoje, a bela, altiva e descuidada Villa Santo Aleixo está inserida na área central de Taubaté, mais especificamente ainda, em uma das áreas mais nobres do cenário urbano da cidade e infelizmente alvo constante da especulação imobiliária e de construtores de edifícios.

É um dos prédios residenciais mais belos e únicos de todo o Estado de São Paulo, considerada atualmente, como uma raridade arquitetônica e, portanto merece ser conservada e restaurada, urgentemente, como um todo, ou seja, tanto sua área verde como suas edificações.

Em Taubaté, faz parte de um triângulo de prédios históricos e tombados: a Praça de Santa Teresinha, a Igreja do Rosário e o Palácio Episcopal.

A Villa Santo Aleixo, testemunha impassível de nossa História, deve ser transformada em um local que promova a cultura, o conhecimento e aberta à visitação pública para que todos possam saciar a curiosidade de conhecê-la, de apreciá-la e de desfrutar calmamente o seu espaço verde.

Vamos respeitar, valorizar e cuidar de um dos poucos prédios históricos restantes em nossa Taubaté.

Diretora diz aguardar o Orçamento

Valeparaibano (8/1/2010)

A diretora do Departamento de Meio Ambiente, Turismo e Cultura de Taubaté, Cintia Manfredini, afirmou que ainda não é possível apresentar o grau de detalhamento cobrado pela Defensoria Pública para a recuperação da Vila Santo Aleixo porque o Orçamento aprovado pela Câmara ainda está sendo avaliado pelo prefeito Roberto Peixoto (PMDB).

"Não temos como fazer um cronograma de obras porque o orçamento ainda não foi aprovado. É um volume de recursos muito grande. Podemos começar as obras em 2010, mas não há como terminar no mesmo ano."

Segundo Cintia, além do Orçamento, também é necessária a inclusão do projeto de recuperação no PPA (Plano Plurianual). "E também temos que avaliar que a cidade possui outros imóveis, como o Itaim, a capela do Pilar e os museus."

Além dos recursos próprios, a prefeitura também deverá buscar o apoio da iniciativa privada para a recuperação do imóvel. "A parte inicial de obras deve ficar entre R$ 600 mil e R$ 700 mil. Precisamos fazer o básico para o prédio não ir ao chão", afirmou o gerente da Área de Planejamento, Jacir Cunha.

Defensoria rejeita plano para Vila Santo Aleixo

Prefeitura de Taubaté terá que refazer projeto para recuperaçao do prédio histórico Marcelo Pedroso - Valeparaibano (8/1/2010)

A Defensoria Pública de Taubaté encaminha na próxima semana à Justiça um parecer contrário ao projeto de recuperação da Vila Santo Aleixo apresentado pela prefeitura em função da falta de detalhamentos quanto aos prazos de início e término das obras e de um cronograma de desembolso dos recursos necessários.

O projeto de recuperação do patrimônio foi anexado ao processo que corre na Vara da Fazenda de Taubaté em dezembro do ano passado. Das 58 páginas que compõem o "projeto", apenas duas abordam efetivamente as ações planejadas para o imóvel. As demais páginas são de fotos e de históricos de arquitetos e historiadores do município.

A prefeitura argumenta que não é possível apresentar um projeto detalhado porque o Orçamento de Taubaté ainda não foi sancionado pelo prefeito Roberto Peixoto (leia texto nesta página).

"Depois de cinco meses de atraso e muita insistência da defensoria para apresentar um esboço que fosse, eles encaminharam em dezembro uma coisa que disseram ser um projeto. Tirei cópia daquilo e mandei para pessoas que fazem parte do movimento de cidadãos que defendem a preservação do patrimônio. O que me adiantaram é que o que foi apresentado é muito precário do ponto de vista técnico", disse o defensor público Wagner Giron de La Torre.

Segundo ele, como o documento não apresenta prazos, ele não pode aprová-lo, o que comprometeria uma futura cobrança de conclusão das obras. "Não há consistência e previsão cronológica de quando começa e quando termina. Também não há nenhum levantamento orçamentário. É uma mera carta genérica de intenções."

AÇÃO - A Defensoria Pública ingressou em abril do ano passado com uma ação civil pública cobrando a recuperação do prédio. Construído por volta de 1872, o imóvel apresenta diversos problemas. Uma das situações mais graves é do teto de um dos cômodos, que está escorado por pilares de madeira.

A Unitau (Universidade de Taubaté) era a proprietária da Vila Aleixo desde 1996 e propôs a sua troca com a prefeitura pelo prédio onde funciona a Faculdade de Fisioterapia.

Em 2007, um estudo realizado pela universidade estimou a recuperação do patrimônio em R$ 1,7 milhão.

A prefeitura realizou no ano passado um plebiscito junto à população, que aprovou o uso do espaço como centro de pesquisas e atividades culturais.

 

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