Taubaté recebeu hoje a visita do CONDEPHAAT
Não sabemos absolutamente nada sobre essa inesperada visita, se voce souber comente.
E fica registrada mais uma vez nossa preocupação.
Vereador Mario Ortiz preocupado com o Patrimonio de Taubaté
http://www.marioortiz.com.br/2010/08/requerimento-n%c2%ba-1349210-requer-a-substituicao-das-arvores-no-retorno-da-capela-do-pilar/
http://www.marioortiz.com.br/2010/08/requerimento-n%c2%ba-13312010-requer-explicacoes-sobre-a-retirada-da-grade-de-delimitacao-da-capela-do-pilar/
Mais uma copa do mundo. Camisetas ao vento... Tudo muito lindo, verde e amarelo. Porém... precisa e pode usar o tronco das árvores para expor o produto da venda? Parece que existe uma lei proibindo este tipo de coisa.... tanto para poluição visual como para proteger as nossas árvores...
Cadê a civilidade do povo?
Villa Santo Aleixo
Alerta do Grupo Cultural "Preserva Taubaté” sobre as péssimas condições do prédio histórico
Manifestantes colocam a faixa na grade da Vila Santo Aleixo
É como se o próprio prédio pedisse socorro!!!!!
As pessoas passam, observam, param e aderem ao movimento:
Os integrantes do " Preserva Taubaté" recolhem assinaturas na Praça Santa Teresinha
O movimento foi um sucesso: mais de 2.500 pessoas assinaram o documento que solicita ao Juiz de Direito da Vara da Fazenda de Taubaté prioridade na Ação Civil Pública nº 1186/2009, em tramite na cidade de Taubaté, que versa sobre o restauro, preservação e uso cultural da Villa Santo Aleixo.
Nos dias subsequentes ao movimento do "Preserva Taubaté", a Prefeitura mandou limpar o mato do jardim e quintal e também, começou a fazer obras de reparo na alvenaria do prédio. Acharíamos a atitude louvável, se não fosse um enorme porém... a Prefeitura não está seguindo um projeto de restauro.
Estamos aguardando uma atitude mais profissional da Prefeitura de Taubaté.
Abaixo Assinado pela preservação e restauração da Villa Santo Aleixo.
Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da Vara da Fazenda Pública da Comarca de Taubaté – S.P.
Nós, cidadãos taubateanos que lutamos pela preservação do Patrimônio Histórico e Cultural do Município, em especial, pela restauração da Vila Santo Aleixo, rogamos que o Poder Judiciário imprima processamento prioritário à Ação Civil Pública nº 1.186/2009, em trâmite perante a Vara da Fazenda Pública de Taubaté, ajuizada pela Defensoria Pública do Estado, a pedido dos movimentos sociais, visando o restauro e preservação desse relevante marco arquitetônico e histórico, que se encontra em avançado estado de degradação, ameaçando ruir em função da omissão da Administração Municipal em cumprir seu papel de tutor social dos marcos históricos do município. A Vila Santo Aleixo necessita de ações públicas efetivas! Por isso, subscrevemos o presente ABAIXO ASSINADO:
NOME__________________________________________RG. ____________________
Apóie a causa do Preserva Taubaté. Escreva seu nome e RG nos comentários desse post.
Veja um pequeno histórico da Villa Santo Aleixo
Situada na Praça Santa Teresinha, a Villa Santo Aleixo permanece há mais de um século, mantendo sua serenidade, sobressaindo-se altaneira, envolta em verde, ainda hoje, exuberante, sobre uma selva de pedra.
A Villa Santo Aleixo, nascida Chalé Lopes Chaves, foi construída em fins do Século XIX, para servir de residência ao eminente senador paulista Joaquim Lopes Chaves, que atuou política e administrativamente em todo o Vale do Paraíba e São Paulo, tendo sido um dos responsáveis pela construção do primeiro Grupo Escolar de Taubaté, que leva o seu nome.
O Dr. Lopes Chaves e sua família residiram, no chalé, por vinte anos, até a mudança para a cidade de São Paulo. A casa, então, foi cedida, por laços de família, ao promotor Antonio Pereira da Silva Barros, também figura expoente da política paulista. Por volta de 1909, com a morte do Dr. Lopes Chaves, a casa passou a pertencer à família do Coronel Marcondes de Mattos e, em 1919, com o falecimento do Coronel, a posse total do imóvel passou para o casal Pereira da Silva Barros.
Em 1920, o Chalé Lopes Chaves foi adquirido pela Mitra Arquiepiscopal do Rio de Janeiro, para servir como residência de verão de Dom Joaquim Cavalcanti de Albuquerque Arcoverde, primeiro cardeal brasileiro e latino-americano. Um dos fatores determinantes para a escolha da cidade de Taubaté, como sua residência de verão, foi a efervescência política da região causada pela presença de inúmeros membros do clero taubateano que atuavam, na província, provavelmente, devido à sua localização próxima da Basílica de Aparecida, bem como a grande amizade com os monsenhores, Antônio Nascimento e Castro e José Valois de Castro, cuja casa já freqüentava em Taubaté desde 1906.
O cardeal Arcoverde foi um apaixonado pelo Chalé ao qual deu o nome de Villa Santo Aleixo, em homenagem ao santo de sua devoção e ao seu título cardinalista. Dedicou ao casarão o seu estimado recanto, imensa atenção e carinho, decorando-o com requinte condizente com o nível arquitetônico do edifício.
Em função da precariedade de sua saúde, teve de se retirar, definitivamente, para o Rio de Janeiro, em 1930, quando a propriedade passou às mãos do médico José Luís Cembranelli, ilustre taubateano, que se tornaria prócer da pesquisa da cura do câncer, reconhecido mundialmente.
Em 1931, a casa foi adquirida pela família de Jorge José Nader que cuidou, preservou e, com ela, permaneceu até 1996, quando a vendeu à UNITAU, que ali estabeleceu, por pouco tempo, a Fundação Musical da Universidade.
De estilo denominado Ecletismo, a Villa Santo Aleixo é um raro exemplar da arquitetura semi-rural, traduzindo em sua existência toda a história de uma sociedade baseada, na riqueza, provinda da fase cafeeira, com todas as modificações que a nascente tecnologia da época foi capaz de apresentar.
Hoje, a bela, altiva e descuidada Villa Santo Aleixo está inserida na área central de Taubaté, mais especificamente ainda, em uma das áreas mais nobres do cenário urbano da cidade e infelizmente alvo constante da especulação imobiliária e de construtores de edifícios.
É um dos prédios residenciais mais belos e únicos de todo o Estado de São Paulo, considerada atualmente, como uma raridade arquitetônica e, portanto merece ser conservada e restaurada, urgentemente, como um todo, ou seja, tanto sua área verde como suas edificações.
Em Taubaté, faz parte de um triângulo de prédios históricos e tombados: a Praça de Santa Teresinha, a Igreja do Rosário e o Palácio Episcopal.
A Villa Santo Aleixo, testemunha impassível de nossa História, deve ser transformada em um local que promova a cultura, o conhecimento e aberta à visitação pública para que todos possam saciar a curiosidade de conhecê-la, de apreciá-la e de desfrutar calmamente o seu espaço verde.
Vamos respeitar, valorizar e cuidar de um dos poucos prédios históricos restantes em nossa Taubaté.
Diretora diz aguardar o Orçamento
Valeparaibano (8/1/2010)
A diretora do Departamento de Meio Ambiente, Turismo e Cultura de Taubaté, Cintia Manfredini, afirmou que ainda não é possível apresentar o grau de detalhamento cobrado pela Defensoria Pública para a recuperação da Vila Santo Aleixo porque o Orçamento aprovado pela Câmara ainda está sendo avaliado pelo prefeito Roberto Peixoto (PMDB).
"Não temos como fazer um cronograma de obras porque o orçamento ainda não foi aprovado. É um volume de recursos muito grande. Podemos começar as obras em 2010, mas não há como terminar no mesmo ano."
Segundo Cintia, além do Orçamento, também é necessária a inclusão do projeto de recuperação no PPA (Plano Plurianual). "E também temos que avaliar que a cidade possui outros imóveis, como o Itaim, a capela do Pilar e os museus."
Além dos recursos próprios, a prefeitura também deverá buscar o apoio da iniciativa privada para a recuperação do imóvel. "A parte inicial de obras deve ficar entre R$ 600 mil e R$ 700 mil. Precisamos fazer o básico para o prédio não ir ao chão", afirmou o gerente da Área de Planejamento, Jacir Cunha.
Defensoria rejeita plano para Vila Santo Aleixo
Prefeitura de Taubaté terá que refazer projeto para recuperaçao do prédio histórico Marcelo Pedroso - Valeparaibano (8/1/2010)
A Defensoria Pública de Taubaté encaminha na próxima semana à Justiça um parecer contrário ao projeto de recuperação da Vila Santo Aleixo apresentado pela prefeitura em função da falta de detalhamentos quanto aos prazos de início e término das obras e de um cronograma de desembolso dos recursos necessários.
O projeto de recuperação do patrimônio foi anexado ao processo que corre na Vara da Fazenda de Taubaté em dezembro do ano passado. Das 58 páginas que compõem o "projeto", apenas duas abordam efetivamente as ações planejadas para o imóvel. As demais páginas são de fotos e de históricos de arquitetos e historiadores do município.
A prefeitura argumenta que não é possível apresentar um projeto detalhado porque o Orçamento de Taubaté ainda não foi sancionado pelo prefeito Roberto Peixoto (leia texto nesta página).
"Depois de cinco meses de atraso e muita insistência da defensoria para apresentar um esboço que fosse, eles encaminharam em dezembro uma coisa que disseram ser um projeto. Tirei cópia daquilo e mandei para pessoas que fazem parte do movimento de cidadãos que defendem a preservação do patrimônio. O que me adiantaram é que o que foi apresentado é muito precário do ponto de vista técnico", disse o defensor público Wagner Giron de La Torre.
Segundo ele, como o documento não apresenta prazos, ele não pode aprová-lo, o que comprometeria uma futura cobrança de conclusão das obras. "Não há consistência e previsão cronológica de quando começa e quando termina. Também não há nenhum levantamento orçamentário. É uma mera carta genérica de intenções."
AÇÃO - A Defensoria Pública ingressou em abril do ano passado com uma ação civil pública cobrando a recuperação do prédio. Construído por volta de 1872, o imóvel apresenta diversos problemas. Uma das situações mais graves é do teto de um dos cômodos, que está escorado por pilares de madeira.
A Unitau (Universidade de Taubaté) era a proprietária da Vila Aleixo desde 1996 e propôs a sua troca com a prefeitura pelo prédio onde funciona a Faculdade de Fisioterapia.
Em 2007, um estudo realizado pela universidade estimou a recuperação do patrimônio em R$ 1,7 milhão.
A prefeitura realizou no ano passado um plebiscito junto à população, que aprovou o uso do espaço como centro de pesquisas e atividades culturais.