Opinião Vila Aleixo Wagner Giron de La Torre, defensor público em Taubaté
É lícito rememorar aos leitores que as recentes promessas de instituição em Taubaté de uma política pública de restauro e preservação da Vila Santo Aleixo, não deriva da simples vontade administrativa do Prefeito e da reitora da Unitau, como tentam fazer crer em suas recentes pirotecnias no terreno da Vila. É bom registrar que eventual projeto concreto de restauro será desenvolvido por força e obra de uma Ação Civil Pública, intentada este ano, pela Defensoria Pública do Estado que, atendendo movimentos sociais, luta pela implantação dessa específica política pública, ação essa em que, aliás, até hoje, de concreto, nada foi apresentado pela prefeitura ou pela Unitau --como prometido na última audiência de 11 de agosto-- na direção da solução definitiva do relevante problema. Nos autos referidos até agora nenhum projeto consistente foi ofertado para análise pela Defensoria Pública ou pela sociedade civil.
sábado, 5 de setembro de 2009
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quarta-feira, 2 de setembro de 2009
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Vale Paraibano (02/09/2009) - Taubaté antecipa restauro e define futuro da Vila Aleixo
Prefeitura projeta R$ 800 mil em obras emergenciais; prédio abrigará núcleo cultural
Taubaté
Simone Gonçalves
A Prefeitura de Taubaté apresenta hoje oficialmente o projeto de restauro da Vila Santo Aleixo no qual deverá investir pelo menos R$ 800 mil em reparos emergenciais nas alas mais comprometidas do imóvel.
Entre as prioridades estão a troca e reforma do telhado o forro. Uma das situações mais graves é a do teto de um dos cômodos, que está escorado por pilares de madeira, revelando a fragilidade e deterioração da estrutura.
"A situação do teto é bem preocupante, o porão ainda se apresenta mais sólido, apesar da situação dos fundos da casa, que também está grave", disse a diretora do Dmatuc (Departamento de Meio Ambiente, Turismo e Cultura), Cintia Manfredini.
Na parte dos fundos da residência, parte do madeiramento do chão cedeu, gerando grandes buracos.
Desde que recebeu a proposta de restauro realizada pelo Núcleo de Preservação do Patrimônio Cultural (NPPC) do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Unitau (Universidade de Taubaté), no último dia 18, a prefeitura faz mistério sobre os planos para o prédio recém-adquirido.
A proposta da universidade deverá servir de norteador para as ações na Vila, apesar do risco de já estar defasada. O projeto de restauração foi executado pelo NPPC em 2006.
A administração deverá executar as medidas emergenciais com recursos próprios e buscar parcerias para a execução completa do projeto de restauro.
A futura destinação do local também deve ser anunciada hoje. É certo que o espaço será reservado a projetos de alcance cultural.
"Esperamos que o prédio seja aberto ao público, não seja empregado em alguma ação restrita, mas que seja um espaço vivo, com utilidade", disse a jornalista Suely Rezende, uma das integrantes da 'Cruzada em Prol da Vila Santo Aleixo'.
O movimento envolveu membros da sociedade civil, historiadores e arquitetos de Taubaté com o objetivo de pressionar as autoridades a promoverem a preservação do imóvel, tombado como patrimônio do município.
"A Vila foi a residência de veraneio por quase dez anos de Dom Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti, arcebispo do Rio Janeiro primeiro arcebispo latino-americano", disse a historiadora da Mitra Diocesana de Taubaté, Olga Rodrigues Nunes de Souza.
PERMUTA - Até o momento, os valores embutidos na troca da Vila -que pertence à Unitau-- pelo prédio da fisioterapia, de propriedade da prefeitura, também não foram divulgados.
A permuta da Vila pelo prédio da fisioterapia foi realizada perante a Justiça como um acordo verbal entre a reitora Maria Lucila Junqueira Barbosa e o prefeito Roberto Peixoto (PMDB) no último dia 11, mas a proposta formal ainda não foi oficializada.
Taubaté
Simone Gonçalves
A Prefeitura de Taubaté apresenta hoje oficialmente o projeto de restauro da Vila Santo Aleixo no qual deverá investir pelo menos R$ 800 mil em reparos emergenciais nas alas mais comprometidas do imóvel.
Entre as prioridades estão a troca e reforma do telhado o forro. Uma das situações mais graves é a do teto de um dos cômodos, que está escorado por pilares de madeira, revelando a fragilidade e deterioração da estrutura.
"A situação do teto é bem preocupante, o porão ainda se apresenta mais sólido, apesar da situação dos fundos da casa, que também está grave", disse a diretora do Dmatuc (Departamento de Meio Ambiente, Turismo e Cultura), Cintia Manfredini.
Na parte dos fundos da residência, parte do madeiramento do chão cedeu, gerando grandes buracos.
Desde que recebeu a proposta de restauro realizada pelo Núcleo de Preservação do Patrimônio Cultural (NPPC) do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Unitau (Universidade de Taubaté), no último dia 18, a prefeitura faz mistério sobre os planos para o prédio recém-adquirido.
A proposta da universidade deverá servir de norteador para as ações na Vila, apesar do risco de já estar defasada. O projeto de restauração foi executado pelo NPPC em 2006.
A administração deverá executar as medidas emergenciais com recursos próprios e buscar parcerias para a execução completa do projeto de restauro.
A futura destinação do local também deve ser anunciada hoje. É certo que o espaço será reservado a projetos de alcance cultural.
"Esperamos que o prédio seja aberto ao público, não seja empregado em alguma ação restrita, mas que seja um espaço vivo, com utilidade", disse a jornalista Suely Rezende, uma das integrantes da 'Cruzada em Prol da Vila Santo Aleixo'.
O movimento envolveu membros da sociedade civil, historiadores e arquitetos de Taubaté com o objetivo de pressionar as autoridades a promoverem a preservação do imóvel, tombado como patrimônio do município.
"A Vila foi a residência de veraneio por quase dez anos de Dom Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti, arcebispo do Rio Janeiro primeiro arcebispo latino-americano", disse a historiadora da Mitra Diocesana de Taubaté, Olga Rodrigues Nunes de Souza.
PERMUTA - Até o momento, os valores embutidos na troca da Vila -que pertence à Unitau-- pelo prédio da fisioterapia, de propriedade da prefeitura, também não foram divulgados.
A permuta da Vila pelo prédio da fisioterapia foi realizada perante a Justiça como um acordo verbal entre a reitora Maria Lucila Junqueira Barbosa e o prefeito Roberto Peixoto (PMDB) no último dia 11, mas a proposta formal ainda não foi oficializada.
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